A necessidade da Pregação Expositiva
- Rev. Luiz Henrique
- 2 de out. de 2019
- 2 min de leitura
A volta à prática da pregação expositiva em um período marcado pela superficialidade no púlpito e pelo analfabetismo bíblico nos bancos das igrejas é uma necessidade urgente. Uma pregação em que o sentido da passagem bíblica é apresentado exatamente de acordo com o propósito de Deus é a exposição mais lógica da infalibilidade e inerrância da Bíblia.
A pregação é um dos melhores instrumentos para produzir o crescimento sadio da igreja. Muitas igrejas substituíram o ensino expositivo das Sagradas Escrituras por atividades voltadas para o entretenimento e movimentos pragmáticos que, ao invés de nutrir de maneira saudável os cristãos, estão na verdade, desviando-os do foco principal que é: ouvir as palavras que são capazes de produzir vida eterna em todo aquele que n’Ele crê.
O reverendo Hernandes Dias Lopes (2010, pág.17) diz que: “Um púlpito fraco produz uma igreja fraca. A igreja sem vitalidade espiritual não consegue crescer”.
Outro escritor (Unger, 1974, pág. 32-33) definiu a pregação expositiva da seguinte forma: “A pregação expositiva é, antes de tudo, pregação bíblica. Não é pregar sobre a Bíblia, mas pregar a Bíblia. As palavras ditas pelo Senhor são o alfa e o ômega da pregação expositiva. Ela começa e termina na Bíblia e tudo que se interpõe tem origem na Bíblia. Em outras palavras, a pregação expositiva é a pregação centrada na Bíblia”.
Deus, e não a retórica, faz com que a mensagem pregada penetre as fortalezas da vontade humana. Uma vez que Jesus Cristo é o “logos”, a Palavra de Deus personificada, através de sua vida Ele aplica ao coração dos ouvintes sua Palavra exposta, produzindo vida àquele que estava sem vida. O apóstolo Paulo quando escreve aos coríntios falando sobre o poder da Palavra de Deus, ele diz: “Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação” (1Co 1:21 ).
Como sabemos a reforma protestante do século XVI não nos trouxe nada de novo, apenas nos chamou de volta para a “forma” ideal que Deus havia planejado para o seu povo. A reforma protestante trouxe de volta a Bíblia para o centro da pregação. Desta maneira, compreendemos a ordem do Senhor Jesus para sua igreja de ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda à criatura, pois...
...Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? (Rm 10:13-14 ).
Como diz Mark Dever em seu livro ‘9Marcas de uma igreja saudável’ (2012, pág. 40): “A primeira marca de uma igreja saudável é a pregação expositiva. Não é somente a primeira marca; é a mais importante de todas as marcas, porque, se você desenvolvê-la corretamente, todas as outras a seguirão. Esta é a marca essencial”.
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