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  • Foto do escritorRev. Luiz Henrique

O Deus que concede vitórias ao seu povo - Salmo 108.

Introdução

Em tempos de crise, o povo de Deus é chamado à oração incessante. Como tema de nossa oração, além de apresentarmos nossas dores e clamores, também se faz necessário a constatação de que Deus já está agindo; que Ele já venceu todas as coisas por meio de Cristo Jesus e que, em Jesus somos mais que vencedores.

O que nos resta a fazer nesse tempo é orarmos a Deus pelo seu favor e misericórdia e apresentar nossas vidas em ações de graças ao Senhor de nossas vidas como prova de nossa gratidão e adoração pelo que Ele é e o que tem feito por nós e através de nós.

Este salmo produz uma mensagem particularmente poderosa de convicção em meio aos conflitos. Ele tem parte de outros salmos em sua estrutura. O salmista, possivelmente Davi, toma emprestado os versículos 1-5 do 57.7-11; e, os versículos 6-13 do 60.5-12.

O escritor começa com louvores ao Senhor (v.1-5) e, em seguida, lembra o Senhor de suas promessas de que conquistar os inimigos de Israel e de lhes dar a terra (v.6-9); ele encerra com uma oração pedindo a ajuda de Deus e com uma expressão de confiança no poder do Senhor (v.10-13).

Evidentemente esses fragmentos eram reunidos para uso na adoração no templo, presumivelmente depois do retorno do cativeiro. Ambos os salmos originais estavam associados às deprimentes experiências na vida de Davi, mas, quem quer que tenha compilado este Salmo selecionou apenas aquelas porções que expressam esperança, confiança e fé no Senhor.

Esboço

Pode-se dividir este salmo da seguinte forma:

i. Ações de graças – v.1-5; ii. Um pedido por livramento dos inimigos – v.6-9; iii. Um pedido de auxílio e socorro na angústia -v.10-12; iv. Uma declaração de fé e confiança na vitória em Deus – v.13

Conclusão

Há algumas aplicações que estão explicitas nesta passagem a todos nós. Vejamos:

  1. Em nossas orações, se somos gratos a Deus, precisamos expressar com nossos lábios, louvores e ações de graças por quem Ele é e o que tem feito e o que pode fazer;

  2. É preciso ter plena convicção da força e poder de nosso Deus diante do mundo e tudo o que nele há. Não há nada no céu, na terra e debaixo da terra que Deus não possa controlar, sustentar e, se preciso, destruir; tudo está sob o seu domínio e sob a sua autoridade;

  3. É necessário uma pratica de oração com fé e confiança no auxílio e socorro de Deus sobre o seu povo. Somos guardados por um Deus que se faz presente em nosso meio, constantemente, basta cremos e clamarmos por seu santo nome.

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